Bosque e Zoológico Municipal Fábio Barreto
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Bosque e Zoológico Municipal Fábio Barreto
O Bosque Municipal Fábio Barreto é um parque situado na cidade de Ribeirão Preto, que começou a funcionar no ano de 1948. O Zoológico iniciou suas atividades em 1951, mas só recebeu reconhecimento oficial como Jardim Zoológico 72 anos depois da sua fundação.
O Zoológico possui mais de 600 animais de várias espécies diferentes como jacarés, cervos, onças, macacos, serpentes. Os animais estão divididos em zonas para melhor visualização dos visitantes, tais como o Recanto das Aves e a Praça dos Primatas. Algumas dessas espécies são animais que estão em risco de extinção. O Bosque Zoológico também possui várias outras atrações como um Terrário, Jardim Japonês e o Mirante, que mostra uma bela vista de Ribeirão Preto.
O Zoológico possui mais de 600 animais de várias espécies diferentes como jacarés, cervos, onças, macacos, serpentes. Os animais estão divididos em zonas para melhor visualização dos visitantes, tais como o Recanto das Aves e a Praça dos Primatas. Algumas dessas espécies são animais que estão em risco de extinção. O Bosque Zoológico também possui várias outras atrações como um Terrário, Jardim Japonês e o Mirante, que mostra uma bela vista de Ribeirão Preto.
Re: Bosque e Zoológico Municipal Fábio Barreto
Rômulo Fonseca
Vampiro ϟ Novato
"So what if you can see the darkest side of me?
No one would ever change this animal I have become"
O calor desta cidade estava me matando. Eu poderia talvez continuar uma vida normalmente fingindo não ser esse bicho que eu era agora se eu estivesse em Curitiba. Lá o sol não era tão forte. Mas me fizeram o maldito "favor" de me deixarem aqui, onde as temperaturas aproximavam-se dos 40ºC quase sempre, principalmente agora perto do verão. Por isso eu achei melhor viver perto das árvores que deixavam o ar local mais fresco. O que pude ver primeiramente era o bosque da cidade. Entrando ali e escondendo-me entre as folhas e abaixo das árvores era como se um milagre me fosse feito. Estava deitado entre as plantas, e fora justamente o sol e o calor que me fizeram acordar pelo dia. Praguejei. — Maldito seja o sol. Maldito seja o calor! Por fim, levantei-me e olhei em volta. Apenas mato e animais. Animais... Senti então algo estranho. Era como se pudesse ouvir, na verdade, sentir a pulsação de cada ser vivo ali. Aquilo me deixou tentado, fora um certo cheiro que os animais emanavam. Não era o típico fedor dos mesmos e muito menos o odor do cio. Era diferente. Tão tentador que me fez até mesmo estremecer e uma estranha vontade tomou conta de mim. Eu precisava daquilo... Necessitava... Foquei em um certo ser que passava por perto de mim. Uma anta adulta que parecia procurar por comida. Olhei melhor para a mesma vendo se não possuía nenhum filhote pequeno ou qualquer outra coisa. Não gostaria de matá-la sabendo que deixaria outro para trás assim. Certificando-me de que era sozinha, esperei que se aproximasse e joguei-me sobre a mesma, mordendo sua jugular. Pude sentir levemente que meus caninos estavam apenas um pouco maiores. Não eram bizarros como aqueles filmes, apenas um pouco maiores e mais afiados. Perfurei a pele e um pouco da carne do animal e logo seu sangue escorria para dentro de minha boca. A anta se debatia e tentava se soltar, mas eu a segurei com tanta força que cheguei até mesmo a quase machucá-la (mais do que já havia machucado). E então os movimentos foram ficando mais fracos e mais lentos. O sangue escorria até mesmo por meu queixo e caía um pouco no chão. Enfim, o animal se foi e continuei bebendo seu sangue até que o mesmo acabasse. Soltei então o corpo inerte da anta e olhei para mim mesmo. Meus braços e mãos estavam manchados de sangue e nem queria imaginar como estaria o rosto. Mesmo assim, a curiosidade tentou-me e fui até onde havia uma poça d'água, onde pude ver-me enfim. Eu estava grotesco, selvagem e animalesco. Meu olhar era diferente e toda a parte inferior de minha face estava coberta pelo líquido escarlate. "Você é um monstro, Rômulo!" foram as palavras que ecoaram em minha cabeça vendo aquele reflexo. O silêncio foi interrompido por um tec! como se um graveto fosse quebrado. Levantei a cabeça e pude ver um outro monstro se aproximando, ainda mais grotesco que eu. Aquele morto vivo quase completamente decomposto aproximava-se com uma das mãos esticadas para mim, apontando com aqueles dedos cujo as pontas já eram puro osso. Apertei os olhos. As palavras que saíram de minha boca realmente não poderiam ser consideradas minhas antes que eu fosse usado como cobaia. Mas mesmo assim, saíram: — Não vê que está é minha área, seu zumbi nojento! — Ao terminar de falar fiquei de pé, encarando o outro que continuava se aproximando e parecia tentar correr. Fiquei apenas parado e quando ele estava realmente perto, fechei o punho e levantei o braço de súbito com toda a força, que fora o bastante para retirar a cabeça do ser. Essa era apenas mais uma das coisas que eu podia fazer agora que era um vampiro. Encarei o rosto nojento do outro caído no chão virado para cima. — Você é quem escolheu, estúpido! — Cuspi as palavras e finalizei limpando meu rosto com o braço e andando pelo parque, saindo de perto dos cadáveres.
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